História I

    A data de fundação da cidade de Penalva ocorreu em 10 de agosto de 1915 no governo de Herculano Parga (1915). A história sentimental da cidade e o espírito religioso de sua gente registram que os primitivos habitantes encontraram, no início da colonização, uma imagem de Santo (São José), conduzindo a figura de uma “pena alva”. A fusão dos dois termos teria dado origem à formação de um terceiro: PENALVA. Deixando de lado a lenda, sabe-se, no entanto, que as Freguesias então criadas tinham nomes de santos por influência religiosa dos colonizadores. É provável que a denominação “Penalva” tenha alguma ligação com uma cidade homônima localizada em terras portuguesas. (Texto extraído do livro “Elementos para Reconstituição Histórica de Penalva” (1985) de Carlos Alberto de Sá Barros (Cabeh).

 

História II

    A verdadeira história de Penalva do Maranhão remonta aos anos de 1863/1864, quando dois patriarcas das famílias “Sá” e “Marques”, idealistas e realizadores, da homônima Penalva do Castelo, em Portugal, planejaram sua mudança para o Brasil, mais especificamente para a Baixada Maranhense, onde já sabiam existir uma cidade chamada Viana, fundada por patrícios de Viana do Castelo, também em Portugal.
    Depois de convencerem as famílias sobre os seus planos e projetos, venderam as pequenas fazendas que possuíam e, com os recursos obtidos, embarcaram num navio a vapor com destino a São Luís do Maranhão, chegando em 1865. Dali, já acompanhados por escravos comprados e logo alforriados por Pompeu Marques, viajaram para as proximidades de Viana. Depois de uma verdadeira odisséia através de trechos da Baía de São Marcos, Rio Mearim, Rio Pindaré, Lago de Viana e Rio Cajari, finalmente chegaram à localidade que denominaram São Brás, porque consultando o calendário verificaram que o dia coincidia com o do santo.
    Do acampamento que ergueram nessa localidade, algum tempo depois, rumaram para o oeste chegando ao Lago Cajari, nascente do rio de mesmo nome. No terreno mais alto à esquerda da confluência desses acidentes geográficos, com a ajuda dos negros já livres, construíram duas casas para as famílias, onde hoje se localizam a “Colônia de Pescadores” e a CAEMA, e uma igreja que se situava no terreno atualmente ocupado pelo Hotel São José, fundando, assim, um primeiro núcleo habitacional ao qual deram o nome de “Vila de São José de Penalva”, em homenagem a sua terra natal, Penalva do Castelo,  e ao seu padroeiro São José.
    Mais tarde, ilustres descendentes das duas famílias e de outras que aqui chegaram se incumbiram de fazer a Vila e a área adjacente ocupada se desenvolverem até 1915, quando, por lei ou decreto, o território foi desmembrado do de Viana, ficando emancipado e se tornando um município autônomo chamado Penalva. Um desses ilustres filhos das famílias pioneiras foi José Joaquim Marques, engenheiro civil formado na França, que idealizou, traçou e realizou, com a preciosa ajuda dos afrodescendentes para cá trazidos, o plano urbanístico da cidade, do qual tanto nos orgulhamos hoje, por suas ruas largas e quadras perfeitas.
    Essa pequena vila, que depois passou a se chamar apenas Vila de Penalva, constituiu, portanto, sem sombra de dúvida, o embrião da atual cidade e município de Penalva.
Obs.: Texto extraído do livro “A Verdadeira História da Fundação de Penalva”, em fase final de elaboração por Adonae Marques Martins, descendente direto dos pioneiros, advogado e escritor, que brevemente você poderá ler neste “Site”.

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