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História de Penalva II

Lamentavelmente o comentário crítico do Dr. Raimundo Balby ao resumo da história da fundação de Penalva, por mim colocado no “site” do Instituto Gilmar Pereira, não se coaduna com a costumeira educação, lisura, leveza, ética e simpatia que nos acostumamos a esperar dele. Ao contrário, sem conhecimento objetivo do texto do qual foi extraído o referido resumo, subjetivamente presume, julga e o condena, quando, titulando-o como “a versão do Dr. Adonae Marques Martins sobre a origem de Penalva”, afirma que a mesma “ignora os documentos históricos e deixa de lado a presença dos jesuítas, os primeiros a chegarem na região”, e finaliza com a também subjetiva e negativa exortação: “Deve ser lida com restrições”.
Em resposta ao ilustre e festejado escritor, pesquisador e dileto amigo, a quem devoto irrestrito respeito e admiração, cumpre-me esclarecer que o fato de não ter citado “documentos históricos” no resumido texto publicado, não significa que os ignore, mas apreciaria muitíssimo ter conhecimento dos que tenham o condão de refutar os fatos históricos por mim lançados.
Sobre os Jesuítas devo informar, salvo melhor juízo, que tiveram, sim, influência decisiva, mas na fundação de Viana e não de Penalva, cerca de 100 anos antes da fundação desta, com as construções de um engenho de açúcar nas margens do igarapé, hoje chamado “Garapé do Engenho”, das Igrejas de Nazaré e de Nossa Senhora da Conceição, bem como na catequização dos índios da região (entenda-se como região toda a Baixada Maranhense).
Não há nenhuma prova da participação ou influência dos Jesuítas especificamente na fundação da Vila de São José de Penalva, ou mesmo de que eles ainda estivessem na região em 1865. A visita esporádica (e não presença) de padres na vila recém fundada, que talvez nem pertencessem à Ordem dos Jesuítas, se dava apenas para rezarem missas, realizarem casamentos, batismos e dirigirem festejos, inicialmente na Capela de São Brás (erigida no primeiro acampamento dos pioneiros, naquela localidade) e depois aqui na Igreja de São José (também construída pelos fundadores em homenagem ao padroeiro de sua terra, Penalva do Castelo);
Por outro lado, não entendi a que “documentos históricos” o querido amigo se refere, uma vez que os fatos sobre a história da fundação da Vila de São José de Penalva, ou seja, sobre o primeiro núcleo habitacional aqui implantado em 1865 (e não da emancipação para se tornar município autônomo ocorrido em 1915), me foram transmitidos oralmente pelos meus avoengos, não existindo, que eu saiba, nenhum documento escrito por eles.
De toda sorte, isento de vaidade e de presunção, o que pretendo é transmitir, em forma de romance, o que a mim foi passado por meus ascendentes a respeito dos verdadeiros fatos relativos à fundação do nosso torrão natal.
Sentir-me-ia muito honrado e antecipadamente grato com a visita do estimadíssimo amigo a minha residência, a fim de trocarmos impressões e conhecimentos sobre tão importantes acontecimentos de nossa história.
Um grande abraço do sempre amigo
Adonae (de Sá) Marques Martins.

Re:História de Penalva II

Não quero entrar em polêmica com o Dr. Adonae Martins, de quem sou admirador pela sua cultura e por seu profundo amor a sua terra natal - é ele quem faz o prefácio do meu novo trabalho "Fenícios no Maranhão, Realidade ou lenda?. Ainda assim insisto que os Jesuítas não podem ficar fora da história de Penalva. Eles fundaram após 1700, a Missão de São José do Cajari para catequizarem os índios Gamelas que viviam aldeados nos arredores desse lago. Essa missão é o marco inicial e o embrião para a chegada dos colonos no município. Muitos anos depois, os colonos que lá chegaram seguiram para a região da "Boca do Lago" - local onde hoje está a cidade. Aí sim, entram em ação os membros da família Marques, construindo as primeiras casas, conforme cita o Dr. Adonae.
Quanto ao nome Penalva, ele está na história do município a partir da década de 1790. César Marques - fonte onde bebem todos os historiadores do Maranhão - em sua verbete sobre Viana diz : " Vimos um atestado passado pelo padre Carlos José de Câmara, vigário de São José de Penalva, em 22 de janeiro de 1793". Certamente, o historiador estava se referindo a Missão de São José de Penalva. E em 1795, o governador da província do Maranhão, José Telles da Silva, alterou o nome da Missão do Cajari para São José de Penalva. Telles da Silva era português originário de Penalva do Castelo.
Um cordial abraço e certamente vamos marcar um encontro para um bate papo sobre a história da nossa amada terra.
Raimundo Balby

excelente trabalho

Parabéns pelo trabalho que está realizando. É muito bom saber que a história da nossa cidade,do nosso povo pode ser conhecida não só pelos penalvenses,mais mundialmente.

Atualização

Amigo Gilma, estive observando o site e algumas informações precisam ser atualizadas e algumas corrigidas, como por exemplo o nome de algumas pessoas.

Parabéns

Parabéns pela criação do Instituto, que com certeza dará continuidade aos propósitos traçados pela ASPEC, - Associação Penalvense de Cultura, extinta precocemente, a qual tinha como principal objetivo preservar e divulgar a cultura penalvense, sem qualquer envolvimento politício partidário. Com relação a Carlos Alberto de Sá Barros (Cabeh) e Raimundo Balby, vou um pouco além, são os maiores expoentes da cultura penalvense em todos os tempos.

Instituto Gilmar Pereira

Parabéns meu nobre Gilmar, pela iniciativa de manter viva a memória dessa cidade. Não nasci lá, mas tenho boas lembranças das minhas férias quando criança na casa de meus avós.

Instituto Gilmar Pereira

Parabéns Colega Gilmar, pela louvável iniciativa a prestigiar a cultura maranhense e porque não dizer a brasileira.

Forte abraço.

Blog

Parabéns pelo belo trabalho e que certamente servirá como fonte de pesquisa para estudantes e outros estudiosos das coisas e valores do nosso amado torrão. Breve estará no Youtube um vídeo com o grande músico Renato Balby tocando ao viivo no carnaval penalvense. Você está autorizado para fazer uso do mesmo no seu Blog. Um cordial abraço.

Parabéns

Amigo Gilmar,

A sua iniciativa é muito interessante e importante para a preservação da memória cultural da sua cidade natal. Parabéns!

Um abraço.

Parabéns

Caro Gilmar,
Parabéns pela iniciativa. Trata-se de preservar não só a História da cidade como as suas próprias raizes. Mais um belo trabalho.
É bom saber um pouco mais sobre nosso Maranhão.
Sucesso.

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